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Tribunal Regional Federal de SP manda prosseguir Ação Popular contra Lula, a empresa Oi, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ex-presidente do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto.

No ano de 2008 o jornalista Paulo Henrique Amorim perguntava em título de seu blog “A Propina da “BrOi” vai para o “Caixa Dois” de DILMA?”***

 

Oi?

 

FHC e Lula: réus em processos obscuros de privatização?

da Tribuna da Imprensa e Conversa Afiada:

Tribunal Regional Federal de SP manda prosseguir Ação Popular contra Lula, a empresa Oi, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ex-presidente do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto.

por Carlos Newton

O governo federal, sob coordenação da então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff,  em prazo recorde,  mudou a legislação das telecomunicações, facilitou recursos federais de cerca de R$ 7 bilhões do Banco do Brasil e do BNDES, e pressionou a aceitação da Anatel e do TCU para que a empresa de telefonia OI adquirisse a Brasil Telecom (BrT) e se livrasse de uma multa de R$ 490 milhões.

Foi um negócio muito estranho e inexplicável. Como justificar tamanho empenho da administração federal para beneficiar a Oi, uma empresa privada que é sócia de um dos filhos do presidente Lula na Gamecorp? As explicações, que nunca foram dadas, agora terão que ser fornecidas à Justiça.

Por decisão unânime, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal de SP decidiu anular a sentença proferida pela juíza da 12ª Vara Federal, que extinguira a ação popular movida contra a União, o presidente Lula e outros, por conta da venda da empresa de telefonia Brasil Telecom para a Oi.

Continue lendo na Tribuna da Imprensa

A PROPINA DA “BrOi” VAI PARA O “CAIXA DOIS” DE DILMA ?**

Por Paulo Henrique Amorim

 

O jornal O Globo publica reportagem que diz: “Ligações perigosas – Lobby de US$ 260 milhões – Relatórios da PF acusam grupo de Greenhalgh, ligado a Dantas, de cobrar para viabilizar super-tele”.
Diz, em resumo, a reportagem de Ricardo Galhardo e Soraya Aggege:
Luiz Eduardo Greenhalgh exigiu US$ 260 milhões para que a “BrOi” pudesse ser criada.

O dinheiro seria usado para “caixa dois” de uma campanha presidencial.

Os US$ 260 milhões cobririam o custo do trabalho de tráfico de influência de Greenhalgh para aprovar a mudança da legislação que permita a criação da “BrOi”.

Dos US$ 260 milhões, Daniel Dantas entraria com US$ 130 milhões e o Citi com US$ 130 milhões.

O Citi regateou: queria pagar US$ 20 milhões a menos.

Mas Greenhalgh insistiu: US$ 130 milhões OU NADA !

O delegado Protógenes Queiroz
que o Presidente Lula, aquele que tem medo, afastou do comando da investigação – determinou a abertura de investigação especial sobre Greenhalgh, na sexta feira em que foi ejetado do cargo.
O relatorio de Queiroz sobre a participação de Greenhalgh no negócio contém 175 páginas.

Essa é outra denúncia que joga a “BrOi” no colo do Presidente Lula, aquele que tem medo. (*)
Esses US$ 260 milhões de dólares só podem ter uma finalidade, como admitiu o Dr. Queiroz: fazer o “caixa dois” de campanha presidencial.
De que candidato ?
Do candidato in pectoris do Presidente que tem medo, é a conclusão inevitável: a ministra Dilma Rousseff, que, nas gravações dos quadrilheiros, é chamada de “Margaret”, em homenagem à “Dama de Ferro”, Margaret Thatcher.
Roussef aquela que, além do PAC, cuida também do projeto que os quadrilheiros chamam de “leite longa vida” …
Que Dantas distribui propinas, isso não é novidade.
Dantas corrompeu metade do Brasil.
A outra, inutilmente, tenta colocá-lo na cadeia.
Agora, que o Citi dê uma propina de US$ 130 milhões a um lobbista a serviço de um grupo criminoso, isso vai dar cadeia – NOS ESTADOS UNIDOS.
Porque, aqui, banqueiro não fica em cana (muito tempo…).
O Citi se submete, nos Estados Unidos, à Lei Sarbanes-Oxley.
Clique aqui para ler.
Isso vai dar cadeia, NOS ESTADOS UNIDOS !
E não só para os administradores do Citi, apanhados nessa corrupção explícita, mas também cadeia para os dirigentes da Brasil Telecom, liderados por certo Sr. K (a letra “K”, como se percebe, aponta para direções divergentes).
A Brasil Telecom é negociada na Bolsa de Nova York e, portanto, responsável, perante a Sarbanes-Oxley, por honestidade, lisura e transparência na administração da empresa.
A Lei Sarbanes-Oxley saiu das entranhas da maioria conservadora do Congresso americano, depois do escândalo da Enron.
O escândalo da Enron é brincadeira de criança diante da metástase que Dantas espalhou nos órgãos vitais da administração pública brasileira (clique aqui).
O Conversa Afiada tentou entregar à alta direção do Citi, em Nova York, um pendrive com informações sobre a gestão de Daniel Dantas na Brasil Telecom – o que deveria impedir que um administrador sério do Citi fizesse acordo com Daniel Dantas.
O Citi não me recebeu. Agora, se entende por que.
A alta administração do Citi estava na barganha com Greenhalgh – US$ 20 milhões a mais ou a menos …
Esse relatório extra do delegado Queiroz precisa vazar, urgentemente, para que sociedade brasileira faça a “lista suja” dos homens públicos brasileiros: na Anatel, na CVM, Banco Central, BNDES, Banco do Brasil, Legislativo, Executivo, Judiciário, PT, PSDB, DEM, PFL, PMDB, PiG…
Dos US$ 260 milhões – vai sobrar um troco para a Anatel – clique aqui para ler sobre a suspeita de corrupção na Anatel ?
Vai sobrar um troco para a CVM, para o Banco Central, para o BNDES, para o Banco do Brasil, para a Bancada Dantas no Congresso, para os juízes que dão “facilidades”, ou vai tudo para o “caixa dois” da campanha da Ministra Dilma Rousseff ?
Descontada , é claro, a comissão de Greenhalgh, que deve ser coisa pouca …)
Como previu o Conversa Afiada, ainda há muito tempo para Daniel Dantas derrubar o Presidente que tem medo.
Em tempo: como previsto, o nome do Ministro do Futuro Mangabeira Unger, começa a aparecer. Clique aqui para ler no UOL.
Em tempo 2: o Conversa Afiada enviou este artigo às seguintes pessoas: Daniel Gaspar, responsável pela assessoria de imprensa do Citibank no Brasil; Leonardo Guerra, responsável pelo contato da imprensa brasileira com o Citibank em Nova York; Valda Carmo, funcionária da assessoria de imprensa da Casa Civil da Presidência da República e Ministro Franklin Martins, responsável pela comunicação social da Presidência da República.
O Conversa Afiada aguarda o que eles têm a dizer sobre a denúncia.
(*) O Presidente que tem medo está com tanto medo que vai transformar Daniel Dantas no esqueleto no armário do PT. E Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Luiz Carlos Mendonça de Barros, André Lara Resende, Pérsio Arida, Ricardo Sérgio de Oliveira e Elena Landau vão morrer de rir !!!
Clique aqui para ler “Dantas se preocupou com destino de Dilma: poderia atrasar a “BrOi”.

*** Originalmente publicado no blog Conversa Afiada em Junho de 2008 (na Internet nada se perde)

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‘A Sociedade e o Livro que nunca foi lançado’

‘Dilma e Serra: ex-terroristas?’

‘O Lula Secreto’

Segue nota a imprensa de Amaury Jr, do tal livro sobre as PRIVATIZAÇÕES – e que nunca foi lançado

Nota à imprensa
Aos colegas jornalistas:
Estou passando às mãos de todos cópia de uma pequena parte do material que entreguei hoje à Polícia Federal. Todos os papéis foram obtidos de forma legal sem quebra de sigilo fiscal. Vale lembrar que a documentação refere-se aos anos de 1998 até 2002.

O que foi entregue não é resultado de militância partidária, que nunca tive, e sim da única militância que reconheço e pratico, a do jornalismo. Prova disse é que, em junho de 2005, fui o autor de “Aparece o dinheiro”, reportagem de IstoÉ (edição 1863), em que foi exposto o Mensalão do PT. Desejo que a liberdade de imprensa em vigor no país possa servir, agora, ao esclarecimento da população.

São informações oficiais a que tive acesso nos longos anos em que estou trabalhando no tema das privatizações. Pela primeira vez estão sendo trazidas ao conhecimento público. São, portanto, absolutamente inéditas. Foram obtidas judicialmente através de uma ação de exceção de verdade. São documentos da CPMI do Banestado, cujo acesso estava, até então, proibido aos brasileiros. Agora, vieram à luz. Espero que possam, enfim, ajudar a esclarecer um período sombrio do país. Vocês são parte importante e decisiva neste processo.

Chamo a atenção para dois pontos especialmente, ambos alicerçados em informações oficiais obtidas pela dita CPMI na base de dados da conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase e no MTB Bank, ambos de Nova York. A Beacon Hill Service Corporation (BHSC) onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei. No Brasil, inspirada pela designação Beacon Hill, a Polícia Federal deflagrou a Operação Farol da Colina, apurando, entre outras personalidades envolvidas, nomes como os do ex-governador paulista Paulo Maluf e do banqueiro Daniel Dantas. Os pontos em questão são os seguintes:

1 . Os depósitos comprovados (pag. 4/11) do empresário GREGÓRIO MARIN PRECIADO, casado com uma prima de JOSÉ SERRA e ex-sócio do ex-governador de São Paulo (o mesmo SERRA), na conta da empresa Franton Interprises (pag. 3/11), vinculada ao ex-caixa de campanha do próprio SERRA e de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, RICARDO SÉRGIO OLIVEIRA. A soma de tais valores ultrapassa os US$ 1,2 milhão e cresce sobretudo no ano eleitoral de 2002, quando SERRA foi candidato à Presidência. Mais de 80% dos recursos recebidos pela Franton na Beacon Hill tem origem em PRECIADO. RICARDO SÉRGIO, como se sabe, foi diretor do Banco do Brasil e o grande articulador de consórcios de privatização no período FHC.

2. Os depósitos realizados pela empresa Infinity Trading, pertence ao empresário CARLOS JEREISSATI, (pag 9/11) igualmente na Franton Interprises e RICARDO SÉRGIO. JEREISSATI liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás. É de conhecimento geral que a formatação de consórcios e as privatizações da Telebrás também tiveram a intervenção de RICARDO SÉRGIO. Em muitas ocasiões se falou de propina na venda de estatais, mas esta é a primeira vez que aparece uma evidência disso lastreada por documentos bancários oficiais.

Tenho certeza da relevância do material e espero que façam bom uso dele. Um abraço a todos e bom trabalho.
Amaury Ribeiro Junior
Repórter

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Quem pagou a conta de FHC?


Quem pagou a conta de FHC?

Publicado: setembro 15, 2010 em Brasil, Política
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Quem pagou a conta? narra em detalhes como e por que a CIA, durante a Guerra Fria, financiou artistas, publicações e intelectuais de centro e de esquerda, num esforço para mantê-los distantes da ideologia comunista. Cheia de personagens instigantes e memoráveis, esta é uma das maiores histórias de corrupção intelectual e artística pelo poder.

Zé, como um membro marxista do Ação Popular e presidente da UNE conseguiu escapar de duas ditaduras, se casou com uma mulher de sobrenome Allende (mesmo nome do socialista presidente do Chile) e por fim foi se estabelecer justamente nos EUA, um dos “articuladores” dos dois golpes?

Este livro pode não ter estas respostas mas trás revelações de como Fernando Henrique Cardoso (que NUNCA foi EXILADO ou CASSADO) foi financiado pela CIA.

Leia também:

‘O baile da despedida da União Soviética’

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‘O Lula Secreto’

“O que existe na internet sobre a filha do Serra, tem também sobre a família de Lula”

Presidente Lula, Setembro de 2010

Claro, não é nada demais presidente Lula.

Não é nada que NÃO SEJA DE CONHECIMENTO PÚBLICO. De DOCUMENTOS PÚBLICOS. Como do departamento de Estado da Flórida. http://ccfcorp.dos.state.fl.us

Sobre o livro que não foi lançado* temos apenas a introdução sem  nada que já não seja de conhecimento notório e público.

Daniel Dantas, O Brilhante illuminati (by FHC) a certo ponto é tão poderoso que dificilmente alguém que se enriquece ilicitamente usando a Máquina (políticos governantes) não teria associação com ele.

Donos de telefonia, internet, televisão, revistas, portais da internet, metros, trens, portos, estações de energia, etc, etc, etc. Quando negociamos nas Bolsas ações de CO2 certos caras se tornam até donos do ar que respiramos.

Filhos de políticos não são ricos: são prósperos.

Os príncipes Lulinha e Verônica são apenas dois exemplos entre tantos outros em nossa República.

*Segue a Introdução do livro “Os Porões da Privataria”

Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.

Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …

Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.

A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.

Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico.

O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York.  É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.

A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.

O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.

O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.

Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br,  em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia  do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.

Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.

Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para  Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.

De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.

Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…

Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.

Presidente José Sarney que se defende de acusações , elogia a mídia independente e pede votos para Dilma.
Por José Sarney*

Boa tarde internáuticas e internáuticos
É a primeira vez que me utilizo desta ferramenta de comunicação maravilhosa. Peço paciência a todos pois ainda estou por me aventurar nestas terras.

Querem desmoralizar a Internet, a chamada mídia alternativa, pois sabem que o povo não acredita mais no denuncionismo da grande imprensa que me ataca com interesses escusos, para desmoralizar um político como eu, que sempre estive ao lado da população.

Essa mídia alternativa, blogs e sites com conteúdo político independente, no geral se contrapõe à mídia controlada pelo grande capital, a mídia como puro e mero comércio e não como formadora de opinião e/ou utilidade pública.

Aqui desejo um diálogo direto com o cidadão comum. O cidadão que sabe muito bem a pessoa honesta e correta que sempre fui.

Ao longo da vida, não tenho feito outra coisa senão louvar a Instituição legislativa e a ela tenho prestado serviços. São 55 anos, sessenta de vida pública e cinquenta dentro do Parlamento.

Não seria agora, na minha idade, que iria praticar qualquer ato menor que nunca pratiquei na minha vida.

No Senado assisti, durante esses anos todos, muitos escândalos, muitos momentos de crise. Mas, em nenhum momento, meu nome esteve envolvido em qualquer dessas coisas de comissões aqui dentro desta Casa.

Então, é com essa responsabilidade que nunca tive meu nome associado a qualquer das coisas que são faladas aqui dentro do Congresso Nacional, ao longo do tempo, porque isso é uma crise mundial. O que se fala aqui no Brasil sobre o Congresso fala-se na Espanha, fala-se na Inglaterra, fala-se na Argentina, fala-se em todos os lugares do mundo.

Não existem atos secretos. Hoje todos os atos estão na rede. Não existe ato nenhum que não esteja na rede. E, ao contrário do que se pode dizer de ato secreto, ninguém pode tomar posse sem levar a sua nomeação publicada. Como dar posse a alguém sem ter a sua nomeação publicada?! Isso não existe.

Se alguém fez, vamos punir, vamos descobrir, e é para isso que a nossa comissão está sendo feita. Mas, querer colocar nas minhas costas? Nós estamos apurando. É realmente uma coisa que eu digo que é injusta, para não dizer que vou mais longe.

Todos nós, então, devemos ver o que está errado e corrigirmos o que está errado e eu estarei, aqui, pronto para cumprir tudo o que o Senado decidir e, ao mesmo tempo, vou levar em frente, doa a quem doer, resistências que tiver porque isto são resistências mas nós iremos em frente. Nós iremos fazer do Senado tanto o que pudermos. Iremos fazer do Senado aquilo que todos os Senadores e o povo desejam: uma Casa respeitada.

Fundação Sarney que faz um belo trabalho de Memória do Povo Brasileiro esteve prestes a fechar as portas. Mas com muita luta e sacrifício, ainda tenho esperanças que isso não seja necessário.

Com relação ao patrocínio da Petrobras ao projeto da Fundação José Sarney teve como objeto a recuperação e catalogação dos acervos museológico e bibliográfico da Fundação.

O projeto foi executado e todas as contrapartidas de exposição da marca foram cumpridas. É importante ressaltar que este contrato de patrocínio não previa a digitalização do acervo.

O patrocínio à fundação foi feito via Lei Rouanet. Como é estabelecido em lei, cabe aos patrocinados prestarem contas ao Ministério da Cultura, incluindo notas fiscais de despesas realizadas. A Petrobras é responsável pela verificação do cumprimento do projeto e das contrapartidas previstas no contrato.

Tudo em fiel acordo com a lei da forma mais transparente possível.

Em nenhum momento da minha vida faltei ou faltarei ao decoro parlamentar.

Não favoreci neto ou neta.

Não menti.

Sou, isto sim, vítima de uma campanha sistemática.

Mas continuarei honrando o povo do Maranhão assim como do Amapá e de todo Brasil, como sempre fiz.

O caso ‘Lunus’ foi uma conspiração orquestrada pelo governo FHC e seu então candidato a Presidência, José Serra.

Fizeram verdadeira tempestade em copo d’água com novamente esta parte da imprensa sempre golpista, em operação armada com uso da máquina Estatal de forma suja e imoral, uma perseguição política só comparável a da Gestapo ou a KGB da União Soviética.

José Serra então ministro do governo FHC criou uma verdadeira agência de inteligência para assim perseguir seus adversários de forma só se comparando às praticadas pela Gestapo, no Nazismo, e pela polícia política, na União Soviética.

No caso ‘Lunus’ quem acredita, neste país, qual o verdadeiro idiota acreditaria, que uma ação desta magnitude seria armada sem que a máquina estatal de nada soubesse ou dela não participasse?

Quem nesse país não sabe que foi uma ação política suja, com propósito determinado?

Relatei na época para o então presidente FHC as informações que obtive, segundo as quais certos agentes da ABIN e desta agência pessoal que José Serra criou no ministério da Saúde tinham se deslocado para o Maranhão, o Piauí e o Pará, com o intuito de devassar a vida de minha família e de meus amigos.

José Serra agiu e age tal como Richard Nixon se utilizando de métodos imorais para perseguir seus adversários.

Processos, inquéritos, condenações políticas forjadas, foram sempre métodos de intimidação e liquidação de adversários, métodos já ultrapassados na humanidade.

O Brasil não pode ter inquéritos secretos para provocar o medo, o terrorismo moral.

Não acreditem em tudo que adversários e parte do corporativismo golpista de certos seguimentos da mídia escreve buscando me atacar com único objetivo de com isso atingir Lula – e assim atacar Dilma.

Para êxito do governo, Dilma é a sacerdotisa do serviço público.

Já fui tudo na vida e posso afirmar que poucas vezes vi uma pessoa tão dedicada.

Por trás de tudo isso que Lula está fazendo, Dilma está na retaguarda.

Não se esqueçam. Ela está prestando muito serviço ao Brasil e vai prestar por muito mais tempo ainda.

Lula fará seu sucessor, que ande como Vossa Excelência, que trabalhe como Vossa Excelência e que pense como Vossa Excelência.

Pois se Lula é o cara…

…Dilma é a cara do cara.

A candidata mostra a ascensão das mulheres nesses anos todos.

O exemplo extraordinário que ela dá, naturalmente a contribuição que tem dado e vai continuar dando ao nosso país.

É exatamente nas camadas mais baixas da sociedade que estão tendo maiores aumentos de salário e mais programas de transferências de renda, poder de compra maior, para poder fortalecer o mercado interno.

Tenho orgulho de tudo que nós fizemos, de vê a melhoria da vida do povo, a distribuição de renda, programas como o Bolsa Família, salário-mínimo, ProUni mudaram as condições sociais do Brasil, mudaram profundamente.

Os avanços sociais e economicos no governo Lula todos brasileiros e brasileiras estão vivenciando. Por trás de tudo isso que Lula está fazendo, Dilma está na retaguarda estão claros para muitos brasileiros. E ainda poderemos fazer mais.

Quem não quer discutir o governo Lula é porque se incomoda com as comparações.

Comparar a gestão Lula com qualquer outro período é a forma como nós podemos chegar para o povo, olho no olho, e dizer: nós fizemos.

E tenho orgulho de ter trilhado esse caminho com Lula e Dilma.

Quando então presidente da República, o lema do meu governo foi TUDO PELO SOCIAL.

Em meu governo foram criados o salário-desemprego, o salário-alimentação, o vale-transporte, e foi feita a universalização do atendimento à saúde.

É com grande satisfação que vejo que o presidente Lula ressuscitou esses programas, e os têm ampliado.

Eu diria mais: eu sou o verdadeiro pai do Bolsa Família.

Mas como o verdadeiro criador não exige recompensa do exterior fico grato e maravilhado com o legado social que deixei para nossa nação.

Para terminar, eu quero dizer a vocês que fiquem absolutamente tranquilos quanto a uma coisa: nós faremos tudo que for necessário, tudo que for para a moralidade e o bem do Senado. E eu quero inclusive a colaboração dos internautas, quem tiver uma ideia, que me envie por e-mail, que nós vamos estudar com carinho.

Quem tiver ideia para colaborar que traga para mim. Nós estamos prontos para fazer isso. Nós estamos fazendo isso. Sim, nós podemos e nós vamos fazer isso. Agora, chegar e ficar neste denuncionismo que nós estamos vendo aí, que só tem uma finalidade: a finalidade de enfraquecer as instituições legislativas, no dia em que se enfraquecer o Senado. Eu acredito que muita gente está interessada em enfraquecer o Senado e as instituições legislativas, para que possa ser exercidas por outros. São grupos econômicos, são alguns setores radicais da mídia, são radicais corporativistas que passam exercer, pressionar e ocupam o lugar das instituições legislativas. É aqui só? Não. É no mundo inteiro que está se vendo esse processo. Devemos reagir a esse golpismo.

Nesse momento nós devemos pensar no Senado da República, que é nele que estou pensando e é nele que eu irei pensar e é nele que vou continuar a trabalhar.

Não tenho nenhum motivo ou problema na consciência que não seja o de ter cumprido o meu dever e acho que não posso ser julgado. É uma injustiça do País julgar um homem como eu, com tantos anos de vida pública, com a correção que tenho de vida austera, de família bem composta, que tem prezado a sua vida para a dignidade da sua carreira e nunca, aqui, dentre os colegas, que não tenham encontrado, sempre de minha parte, um gesto de cordialidade e, ao mesmo tempo, participado. Nunca neguei um voto que fosse a não ser no sentido de avançarmos na melhoria dos costumes da Casa.

Espero poder contar com a ajuda de todos vocês. Uma boa tarde a todos, fiquem com Deus.
Com Dilma, pelo caminho que Lula nos mostrou!

“Nós hoje somos um país com praticamente 20 milhões de crianças abandonadas; nós somos um país com 16 milhões de analfabetos; nós somos um país onde a história é contada pela Rede Globo de Televisão porque o senhor Roberto Marinho não faz outra coisa a não ser mentir para o povo.”

Luiz Inácio Lula da Silva, dos Trabalhadores


“É uma pena que Roberto Marinho tenha morrido. Ele foi um grande homem para a história do Brasil”

Luiz Inácio Lula da Silva, a mãe dos ricos

A viúva de Roberto Marinho chamou Dilma para um almoço e depois tornou público seu voto na petista. Já Lula ontem esteve em reunião com um dos Marinhos, vice-presidente da Globo. O que conversaram? Parece que Lula ouviu mais do que falou.

E não foi coincidência: a CBF atualmente aliada da Rede Globo preferiu transferir o jogo da Libertadores para a mesma Quinta-Feira no horário do debate da Bandeirantes, esvaziando a audiência.

Bom para Serra.

Como colocar em debate que Dilma é radical de esquerda e em evidência o MEDO do comunismo, estando presente ali Plínio demonstrando o tempo inteiro que o PT apenas ‘usa’ o MST e os movimentos sociais, mas na verdade está alinhado com os latifundiários, os interesses patronais e o agronegócio, tal como o PSDB?

E bom para Dilma também. Com pouca audiência devido ao jogo da Libertadores, pode se preparar melhor para o próximo debate.

E Plínio estará no debate da Rede Globo? Não foi convidado até agora.

Aliás estou vendo todos comentando do destaque de Plínio Sampaio com espanto e surpresa. Ora, para o modesto blogueiro aqui não foi nenhuma surpresa. Os outros três candidatos pareciam colegiais debatendo com um mestre! O único que olhou para a câmera, pedindo o voto do eleitor. Intelectualmente Plínio está anos luz dos outros candidatos, naturalmente. Mesmo com o velho conhecido discurso socialista.

José Serra foi pragmático como se esperava. Sem carisma algum como sempre, ainda ensaiou um CHORO no final, beirando o ridículo.

Marina Silva não teve uma boa participação. Talvez se esperasse mais dela. Marina fez questão de dizer “Deus” várias vezes. Não acho que seja candidata alinhada com o que o Partido Verde representa no Brasil e no mundo. Mas pode abocanhar votos evangélicos.

Além de Plinio, o debate de poucos pontos no Ibope foi super positivo para Dilma. Entre os quatro ela é café-com-leite. Uma amadora no meio de políticos profissionais. Sem nenhuma experiência eleitoral, mesmo gaguejando e até salivando muito foi bom pois poderia ter sido desastre.

E não tendo sido um desastre, a petista ficou no lucro.

“Quão afortunado é para os governos os povos que eles administram não pensarem.”
— Adolf Hitler

A resposta mais simples seria não.

Serra e Dilma  jamais participaram efetivamente de nenhuma ação armada. Porém eram membros de grupos de esquerda que combateram a ditadura.

José Serra foi membro e fundador do intitulado Ação Popular (AP), organização cristã de cunho socialista-humanista. Posteriormente após o endurecimento do governo militar a AP se autodenominou Ação Popular Marxista-Leninista e foi acusada de atentados a bombas e ações de guerrilha a partir de 1966.

José Serra era presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) e pode ser visto como orador no vídeo abaixo em comício com João Goulart em 1964.

Após o golpe José Serra esteve em exílio na Europa, Chile e Estados Unidos durante 16  bons anos e sem precisar trabalhar, apenas estudando, financiado por diversos grupos empresariais. Retornou ao Brasil antes mesmo do fim da ditadura ou da Anistia, tentou se candidatar mas como exilado teve seu registro negado.Então fez campanha para Fernando Henrique Cardoso, que ao contrário do que se diz, jamais foi cassado ou exilado (tanto que se o fosse, não poderia ter sido candidato!).

José Serra foi financiado pela FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo) e FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) e depois de duas derrotas seguidas conseguiu ser eleito senador. Era o primeiro de uma série de mandatos que José Serra não seguiu até o fim. Quem assumiu foi o suplente que havia financiado a campanha.

Gaba-se por ter sido o criador do seguro desemprego, na realidade já existente desde a Era Vargas e assinada a lei posteriormente por José Sarney. Quanto ao fundo de financiamento ao seguro desemprego (já existente), a lei de criação do FAT(fundo de amparo ao trabalhador) por José Serra nem sequer foi a votação, já que a mesma proposta por Jorge Uequed era anterior a apresentada por Serra.  Há ainda a lei dos genéricos cujo mentor e criador do decreto, contrariando a propaganda tucana, foi de fato Jamil Haddad. Mas como Ministro da Saúde de FHC, Serra assinou documento conhecido como “Norma Técnica do Aborto” que deu início a regulamentação do aborto em casos de estupro.

Dilma teria participado da organização stalinista Comando de Libertação Nacional (COLINA) que após fusão com a Vanguarda Popular Revolucionária (VAR) passou a se chamar Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Ao contrário do que se afirma, Dilma não teve nenhuma posição de destaque no grupo muito menos de liderança e nunca participou efetivamente de nenhuma ação armada.

Até mesmo o famoso “Assalto ao Cofre da Amante de Ademar de Barros” que ocorreu no Rio de Janeiro, a desinformação partiu da própria Dilma que ao ser perguntada sobre o caso em questão respondeu ter “orgulho de ter combatido a ditadura.”  Este brilhante assalto aliás foi arquitetado inicialmente como uma “operação-diversão” por um jovem de alta classe que conhecia a residência. E este teve ajuda  de membros do VAR-Palmares na execução mas Dilma não teve qualquer participação.

A mistificação da contribuição de Dilma no combate a ditadura acontece de vários lados desde opositores a apoiadores. Além de acusarem de assalto ao cofre que ela não participou, Elio Gaspari chegou a publicar texto largamente divulgado pela Internet em que diz ser Dulce Maia um codinome da “guerrilheira” Dilma, posteriormente desmentido pela própria Dulce Maia. Em site oficial da candidata foi publicada suposta foto de sua participação na passeata dos 100 mil, apoiando o governo João Goulart. Em uma falsificação desonesta, a jovem mostrada na foto é a atriz Norma Bengell e não Dilma Roussef.

Especula-se por alguns que Dilma nem ao menos estaria presente nesta passeata de apoio a Goulart. E sim na Marcha da Família com Deus pela Liberdade de “apoiadores” do golpe. Dilma assim como o jovem José Dirceu, seriam da juventude UDENISTA. Depois como muitos da própria UDN se tornaram oposição a ditadura.

É dito que enquanto combatente da ditadura Dilma foi presa. Até mesmo o local exato em que isto ocorreu, onde ficou encarcerada e o tempo são questionados. Ela afirma que foi torturada por três anos, o que obviamente não pode ser possível. Afinal quem aguentaria três  anos de torturas ininterruptas? E porque os militares dariam tanta importância, torturando por três anos a até então quase irrelevante Dilma?

O que demonstra que os militares não consideravam Dilma tão ameaçadora é que em época de forte repressão, de assassinatos e exílios, Dilma após a suposta prisão foi estudar em Universidade Federal conseguindo estágio na Fundação de Economia e Estatística, vinculada ao Governo do Rio Grande do Sul, estado com grande intervenção militar. Posteriormente se filiou ao PDT de Brizola e participou de uma debandada do partido, juntamente com centenas de outros membros para o PT. O PDT estava infestado de agentes da ditadura infiltrados. O que nos leva a suposições muito bem fundadas que serão abordadas em artigos futuros.

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O Jantar de Dilma e Serra

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O jantar de Dilma e Serra

Publicado: julho 8, 2010 em Brasil, Política
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Exemplo da culinária exótica da alta gastronomia no encontro de intelectuais

Rodeados de Socialites Socialistas octagenárias, exilados de 64, economistas e empresários da Zelite. Tinha até o italiano presidente do Verdão presente.

Em certo momento à mesa, Serra diz:

– Vocês vão votar em mim, né? Meu governo vai ser mais a esquerda que o da Dilma. Controlo minha turma (DEM), não sei se ela vai controlar a dela (PMDB).

Logo mais Dilma comenta o jantar:

– Foi MUITO BOM encontrar o Serra. Sempre tivemos uma relação cordial e amigável.

E Serra também diz o mesmo (ensaiado? Não, óbvio, sem graça, protocolar sempre):

– Tenho uma relação cordial com Dilma.

Serra saiu antes (talvez não estivessem servindo sangue fresco na festa). Dilma ficou, se divertiu e dançou na festa até o Vira!

Dilma também esteve no Rio de Janeiro em evento com a aliança PDT-PCdoB-PSB-PMDB para dar apoio ao Serginho Malandro Cabral Filhinho. [Lembrando que a esposa do “tucano” Cabral, é advogada do caótico metrô “do” Daniel Dantas, não há conflito de interesses, tá mais pra máfia]

Mesmo assim, o público de militantes destes partidos de ESQUERDA presente no evento VAIOU o tempo todo Sérgio Cabral.

Quem escolheu apoiar a reeleição do Governador? Os militantes partidários, ou os líderes dos partidos, contentes com qualquer carguinho? Tá na cara…

Malandro como sempre foi, pegou rápido no microfone e começou a cantar um pagode: “Deixa a Dilma me levar… leva eu… Deixa a Dilma me levar.. .leva eu” puxou o canto com a galera e conseguiu evitar por alguns instantes umas vaias.

O presidente do (cada vez menor) PT do Rio deu um alô pra geral dizendo “É com muita satisfação nos reunirmos hoje aqui na quadra da Mangueira.”

Ele não deve sacar de samba, afinal a quadra era da Portela!

Mas não precisa se preocupar, pois a galera do PMDB conhece muito bem o Carnaval, caça-níqueis, vans, bicheiros….