Desde a fundação de República brasileira tivemos tantos presidentes eleitos quanto vice-presidentes que assumiram. Tratados estranhamente na eleição de 2010 como cargo de importância menor.
Michel Temer PMDB
O vice da futura presidente Dilma se tornou deputado e presidente da Câmara sem receber nenhum voto do eleitor.
É mais um dos famosos suplentes profissionais. Definitivamente não puxa votos de ninguém.
Conhecido mais por ser um jurista e não um político.
Admitiu que repassou suas cotas aéreas para familiares e terceiros além de “equívocos” no uso da verba indenizatória.
Atrás das cortinas e em vazamentos na mídia corporativa seu nome está envolvido em escândalos de lavagem de dinheiro a propinas de empreiteiras e operações da Polícia Federal como a ‘Castelo de Areia’.
A Operação da PF atualmente está no freezer.
Índio da Costa DEM
Mais um vice empurrado goela abaixo pelo principal partido da aliança, tal como Temer para Dilma, o DEM bateu o pé e a escolha de Índio para vice de José Serra é atribuída a César Maia.
Ex-“genro” de Cacciola, primeiro banqueiro a dormir na cadeia no Brasil, condenado em primeira instância pelos crimes de corrupção passiva, peculato e gestão fraudulenta.
É primo de Luís Octavio Indio da Costa, dono do banco Cruzeiro do Sul. O banco Cruzeiro do Sul esteve envolvido nas denúncias contra o ex-diretor do Senado João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos), que eclodiram no ano passado. Havia um contrato de empréstimo consignado para funcionários do Senado. Com o escândalo, o banco foi descredenciado.
Também como secretário do Rio de Janeiro esteve envolvido em denúncias de corrupção na má qualidade e superfaturamento da merenda escolar e e ironicamente teve pedido de indiciamento em CPI por uma tucana!
Guilherme Leal PV
Sem experiência alguma em política é o “José Alencar” da Marina Silva.
Fundador da Natura e bilionário.
Aconteceu um vazamento de informações da RF de sonegação (ou ilação?) fiscal a respeito da Natura atribuído aos novos olhares ao recém náufrago da política brasileira.
Segundo a Folha de S. Paulo, “a Natura briga com estados e União para evitar o pagamento de R$ 1,2 bilhão em impostos, multas e honorários. O valor supera o patrimônio líquido do grupo, que é de R$ 1,1 bilhão.”