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ZapZapirata

Publicado: maio 12, 2015 em Uncategorized

ZapZapirata / Android App / Built with AppsGeyser Free App Builder<!– –> <!– <!–

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ZapZapirata é uma versão do aplicativo de mensagens Telegram. É focado em velocidade e segurança. É super rápido, simples, seguro e gratuito.
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RÁPIDO: O ZapZapirata é o aplicativo de mensagens mais rápido do mercado pois usa uma infraestrutura distribuída em todo o mundo para conectar os usuários ao servidor mais próximo possível.

SEGURO: Tornamos nossa missão prover a melhor segurança entre os mensageiros populares. O ZapZapirata criptografa fortemente todos os seus dados com algoritmos exaustivamente testados.

ARMAZENAMENTO NA NUVEM: O ZapZapirata sincroniza automaticamente em todos os seus dispositivos, assim você pode acessar seus dados de onde estiver. Seu histórico é armazenado na nuvem do ZapZapirata. Não perca seus dados de novo!

GRUPOS & COMPARTILHAMENTO: Com o ZapZapirata você pode criar grandes grupos com até 200 membros, enviar transmissões para até 100 contatos de cada vez, rapidamente compartilhar vídeos, documentos (.doc, .ppt, .zip, etc.), e enviar infinitas fotos para seus amigos.
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LEIA TAMBÉM:

Site do Partido Pirata: http://partidopirata.org/

Tem boi na linha? – Guia prático de combate à vigilância na Internet
https://temboinalinha.org/

A Vingança de Nikola Tesla

Publicado: agosto 16, 2011 em Uncategorized

Do The Economist

Transporte: O esforço da indústria automobilísticas para reduzir sua dependência de elementos raros levou a um revival de um tipo antiquado de motor elétrico

Baratos, pequenos e poderosos, motores e geradores de energia com ímãs permanentes viabilizaram turbinas de vento e veículos elétricos. Em eficiência, economia energética e autonomia já fazem  carros elétricos como o Tesla Roadster superarem os convencionais. O nome do carro é homenagem ao grande (e pouco conhecido) inventor.

 

Motor Diferente

 Mais baratos, menores e mais poderosos que os motores eletromagnéticos, motores com ímãs-magnéticos tornaram modernas turbinas de vento, solar e veículos elétricos viáveis. O metal Neodímio é o ingrediente chave para  super-ímãs permanentemente magnéticos. De símbolo químico Nd e de número atômico 60, o Neodímio é um terra-rara e divide atenção de países industriais com outros elementos, como o Nióbio. Abaixo vídeo-reportagem-supérfulo sobre interesse americano estratégico em riquezas brasileiras:

 

Sem caixa de câmbio

Entretanto a última grande construtora automobilística a buscar uma alternativa ao uso de terra-raras é a Toyota.  A maior montadora do mundo relatou ter encontrado uma solução para não usar o neodímio com o ‘Motor de Indução de Corrente Alternada’  (AC). Patenteado por Nikola Tesla em 1888, a incrível potência do motor de indução elimina a necessidade de uma caixa de câmbio convencional. O resultado é um motor mais leve, compacto e eficiente.

A cooperação promete ser maior do que a antiga OTAN de 60 anos atrás , incluindo juntas de forças expedicionárias. Inglaterra e França assinaram novo acordo de cooperação militar válido por 50 anos.  O primeiro ministro David Cameron e o presidente Nicolas Sarcozy assinaram em Londres o acordo.

Em manobras táticas de treinamento caças ingleses F-35C irão fazer operações a partir do porta-aviões francês Charles de Gaulle.

Leia Também:

Exercícios em junta militar na Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Paraguai, Peru, Uruguai.

Exercício multi nacional no Canal do Panamá

A Folha e Jornalões brasileiros publicavam e repetiam que as Forças Armadas queriam o caça sueco.

Lula queria o caça francês. “Carla Bruni vem junto do avião?” Perguntou o presidente a Sarkozy.

E Jobim queria o caça americano.

Talvez Jobim tenha vencido essa, graças aos “leaks” pontuais do WikiLeaks.

Seguindo a “AGENDA” da WikiLeaks, mais uma matéria:

EUA tentaram usar Saito e Jobim para venda dos caças

A disputa pela venda de 36 caças para as Forças Aéreas Brasileiras foi palco de grande atuação da representação americana no Brasil. Documentos obtidos pelo WikiLeaks revelam que a embaixada procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Ao mesmo tempo, instava o governo americano a se mexer, assim como o francês estava fazendo.

A menos de um mês do final do governo Lula, a compra dos caças continua sem definição e deve ser decidida pela presidente eleita Dilma Rousseff. Nesta semana, ela retoma a discussão em reunião com o ministro Jobim.

Lobby

Mas desde maio de 2009, a embaixada americana em Brasília tenta fazer com que o governo dos EUA se engaje mais na disputa. Em um telegrama do dia 19, (CLIQUE AQUI), a Ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington faça um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros “dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”, enquanto o presidente francês Nicholas Sarcozy estaria envolvido diretamente e os suecos estariam atuando “em nível ministerial”.

Kubiske acredita que a falta de atuação pessoal “é uma desvantagem crítica em uma sociedade brasileira na qual os relacionamentos pessoais servem de fundação para os negócios”, e refoça que o governo deve assumir posição favorável à aprovação de transferências de tecnologia.

“A embaixada recomenda o seguinte, como próximos passos a fim de reforçar nossos argumentos no que tange à transferência de tecnologia: uma carta do presidente Obama ao presidente Lula defendendo a causa; uma carta da secretária Clinton ao ministro da Defesa Jobim afirmando que o governo americano aprovou a transferência de toda a tecnologia apropriada.”

Também recomenda tentar influenciar senadores que vistariam os EUA em junho daquele ano. “Concentrando as atenções em senadores importantes, temos a oportunidade de conquistar o apoio de indivíduos que podem influenciar os responsáveis pela decisão e garantir que as pessoas que terão de aprovar os dispêndios do governo brasileiro compreendam que o F-18 lhes oferece mais valor”.

Para Lisa, a campanha francesa é mentirosa: “Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês (o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos). Mas isso não procede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas”

Aliados

A decisão americana em atuar mais fortemente foi vista com apreciação pelo brigadeiro Juniti Saito, comandante das Forças Armadas.

Por causa da atuação pessoal de Obama, que conversou com o presidente Luís Inácio Lula da Silva na cúpula do G8 em Áquila, na Itália, em 9 de julho de 2009, Lula teria instruído Jobim e Saito a conversarem com o Conselheiro de Segurança Nacional, general James Jones, segundo revela um telegrama de 31 de julho de 2009 (CLIQUE AQUI).

“Ela (a conversa) abriu as portas para que eu pudesse procurar o embaixador, como fiz”, teria explicado Saito durante um jantar por ocasião da visita do comandante do Comando Sul, o general Doug Fraser.

Na ocasião, Saito chamou o embaixador Sobel e seu conselheiro político de lado para indicar que preferia o F-18 ao francês Rafale. E afirmou que não existia dúvida, do ponto de vista técnico, que americano era o melhor avião. “Voamos equipamento americano há décadas e sabemos que é confiável e que sua manutenção é simples e oferece bom custo/benefício por meio do sistema de vendas militares externas”.

Saito insistiu ainda que o governo americano enviasse a carta que ele havia pedido se comprometendo com transferência de tecnologia. O embaixador teria dito que a carta estava na fase final de aprovação. “Aliviado, Saito disse que precisava ter a carta em mãos no dia 6 de agosto”, relata o telegrama assinado pelo embaixador Clifford Sobel. “Essa foi a expressão mais clara de que Saito pretende recomendar o F18”.

Em 5 de janeiro, pouco antes da mudança de embaixador, Lisa Kubiske envia outro telegrama (CLIQUE AQUI) dizendo que a embaixada vai tentar influenciar Jobim para convencer o presidente. “Permanece, entretanto, o formidável obstáculo de convencer Lula. Nosso objetivo agora deve ser garantir que Jobim tenha argumentos reforçados ao máximo possível para ir a Lula em janeiro”. Para ela, o “alto preço” do Rafale e “as dúvidas sobre o desenvolvimeno do Gripen” levariam o Super Hornet a ser a “opção óbvia”. Mas “o fato é que Lula reluta em comprar um avião dos EUA”.

Um dos últimos telegramas obtidos pelo WikiLeaks (CLIQUE AQUI) relata uma conversa telefônica entre Nelson Jobim e o atual embaixador dos EUA, Thomas Shannon, em 5 de fevereiro deste ano. O embaixador Shannon fez pressão, dizendo que “apesar da venda ser conduzida como uma transação comercial, a sua importância para a relação bilateral não deve ser ignorada”. Segundo ele, “a decisão inédita de trasnferência de tecnologia americana em apoio ao Super Hornet mostra o alto grau de confiança que o governo americano coloca na sua parceria com o Brasil”.

Patriota, Irã e Haiti

Antonio Patriota, anunciado como futuro ministro das Relações Exteriores durante o próximo governo, também foi alvo de lobby sobre os caças. Durante uma reunião de uma hora no dia 4 de fevereiro, ouviu que a decisão de liberar toda a tecnologia necessária ao Brasil refletia uma mudança de paradigma para os EUA e ouviu que a decisão ainda não estava tomada.

Mas ouviu mais. Segundo o relato de Shannon (CLIQUE AQUI), Patriota comentou ainda a situação do Irã, que na época sofria pressões contra mais uma rodada de sanções contra seu programa nuclear. Teria dito que o Brasil quer “evitar uma repetição do Iraque”, e que se havia uma saída diplomática, ela deveria ser adotada. “A desconfiança é grande (sobre o Irã). Nós nunca sabemos o quão sinceros, mas vamos continuar tentando”, concluiu. O embaixador recomendou ao governo brasileiro que se movimentasse com cautela em relação ao Irã.

Sobre a situação do Haiti, que havia sofrido um terremoto em 12 de janeiro, Patriota teria dito: “nós teríamos que encontrar uma forma de contornar a escolha entre um governo corrupto no Haiti e colocar tanto dinheiro nas mãos de ONGs não-haitianas”.

Os telegramas fazem parte de milhares de documentos da embaixada e consulados dos EUA no Brasil que serão publicados pelo WikiLeaks nas próximas semanas.